A proibição do futebol feminino no Brasil é um capítulo marcante na história do esporte no país. A prática foi oficialmente proibida em 1941, durante o governo de Getúlio Vargas. A decisão foi tomada pelo Conselho Nacional de Desportos, que argumentou que o futebol feminino era inadequado para as mulheres, baseando-se em preconceitos de gênero e em uma visão conservadora da sociedade da época.
A proibição durou por mais de quatro décadas, até que, em 1979, o futebol feminino foi finalmente liberado. A decisão foi tomada pelo então presidente do Conselho Nacional de Desportos, João Havelange, que mais tarde se tornaria presidente da FIFA. A liberação do futebol feminino permitiu que as mulheres voltassem a praticar o esporte de forma oficial, abrindo caminho para o desenvolvimento do esporte no país.
Desde então, o futebol feminino brasileiro tem crescido e se fortalecido, com a criação de ligas e campeonatos nacionais, além da participação em competições internacionais. A Seleção Brasileira Feminina de futebol tem se destacado em torneios como a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos, conquistando títulos e reconhecimento mundial.
Atualmente, o futebol feminino no Brasil continua a evoluir, com um número crescente de atletas, clubes e torcedores. A Copa do Mundo Feminina de 2023, realizada na Austrália e Nova Zelândia, foi um marco importante para o esporte, com a Seleção Brasileira Feminina alcançando a semifinal e demonstrando o potencial do futebol feminino brasileiro.
O calendário de jogos do futebol feminino brasileiro inclui a Copa do Brasil e o Campeonato Brasileiro, que reúnem os principais clubes do país. Além disso, a Seleção Brasileira Feminina de futebol participa regularmente de competições internacionais, como a Copa América Feminina e os Jogos Pan-Americanos.
Entre os principais nomes do futebol feminino brasileiro, destacam-se Marta, considerada uma das maiores jogadoras de todos os tempos, e outras atletas que têm contribuído para o crescimento e a popularização do esporte no país. A evolução do futebol feminino no Brasil é um reflexo dos avanços na luta pela igualdade de gênero e na valorização do esporte praticado por mulheres.
